

Nordeste voltará a ocupar em 2025 o posto de segundo maior mercado consumidor do Brasil, ultrapassando novamente a região Sul após dois anos.
Segundo levantamento da consultoria IPC Maps, as famílias nordestinas devem movimentar R$ 1,515 trilhão neste ano, o equivalente a 18,59% do consumo nacional. A região Sul, composta por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, responderá por 18,51%.
O total de consumo das famílias brasileiras deve alcançar R$ 8,151 trilhões em 2025, com crescimento de 3,01% sobre o ano anterior. A mudança de posição entre as duas regiões se deve, entre outros fatores, aos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul e ao fortalecimento de diversos vetores econômicos no Nordeste, como turismo, energia renovável, transferências de renda e valorização real do salário mínimo.
Um dos motores da retomada do protagonismo nordestino é o turismo, que voltou a se destacar com a recuperação do fluxo de visitantes, tanto nacionais quanto estrangeiros. Entre janeiro e abril deste ano, os aeroportos do Nordeste receberam 159.149 turistas internacionais — número 51% superior ao do mesmo período de 2024.
“O Nordeste ultrapassou a região Sul em 2008, mas perdeu essa posição por causa da pandemia. Agora, com a volta dos turistas e a desvalorização do real, a região retomou seu crescimento”, declarou Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing.
Transferência de renda e melhora no trabalho
Além do turismo, a injeção de recursos por meio de programas sociais, aposentadorias e aumento da renda do trabalho tem sustentado o crescimento do consumo regional. O Bolsa Família, por exemplo, transfere mensalmente cerca de R$ 6,4 bilhões para cerca de 10 milhões de famílias nordestinas. A antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS deve injetar mais R$ 15,76 bilhões na economia local.
O mercado de trabalho também apresentou sinais de recuperação. E, segundo a consultoria Tendências, o Nordeste deve crescer 2,2% em 2025, acima dos 1,9% previstos para o PIB nacional. O desempenho é puxado por investimentos estruturantes, especialmente em energia renovável e infraestrutura.
A região Nordeste concentra 73 dos 76 parques eólicos do país, com um volume de investimentos que já ultrapassa os R$ 237 bilhões entre 2015 e 2024. Além disso, usinas solares em construção somam quase 5 mil megawatts (MW). Cada R$ 1 investido em energia devolve R$ 2,90 ao PIB, gerando impacto positivo sobre renda, empregos e indicadores sociais.
Por Marlyana Lima – Portalin.
Foto: Natal em Foco.
Tags: Nordeste
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